Fila do abraço

 09/08/2021 



Neste tempo de pandemia da Covid-19 você deve estar com saudade de abraçar alguém...
Na Trip Riso de Cabreúva, no Interior de SP, em (1/9/2018) justamente o que não faltaram foram  os abraços, que deixaram nostalgia em nossos voluntários com as visitas agora temporariamente suspensas aos hospitais. 

Durante a visita à Santa Casa de Cabreúva, uma ideia reconfortante surgiu entre os corredores, algo nunca feito antes nas visitas aos hospitais pelo Big Riso: uma fila de abraços. 


“Abraçamos a Dona Maria [em trajes amarelos] que se sentiu muito acolhida e algumas lágrimas rolaram daquele rostinho e de sua filha também [em trajes brancos]”, relembra Viviane Urquisa (palhaça Coracilda). 

“Soubemos poucos dias depois da nossa visita que ela veio a falecer. Mas acredito com todas as forças que ela descansou com o coração alegre, por tanto carinho que recebeu naquele dia”, diz Sidnéia Garcia (palhaça Rosita). 


Ressignificando um “simples” abraço
“Lembrar destes abraços no tempo em que estamos vivendo [pandemia Covid-19] só dá saudade das nossas atividades presenciais do Big Riso. Os abraços nos trouxeram algo bom e o que foi deixado temos certeza que também foi marcante”, comenta Sidnéia. 

“Sinto que o abraço ainda é um remédio impactante, que supre muitas necessidades, um afago para a alma e alimento ao coração. É uma mensagem de que estamos juntos. E, durante a pandemia, aprendemos que o abraço vai além de qualquer carinho, assim como a falta dele nos deixa mais vulneráveis”, completa Viviane.


A anatomia do abraço
Você sabia?
Considerada uma forma de comunicação não-verbal, o ato de abraçar libera uma substância chamada “ocitocina”. Este hormônio é relacionado ao bem-estar, gerando sensações de relaxamento e melhorando sintomas depressivos. 

Além disso, explicando os benefícios tanto para quem ganha e quem recebe um abraço, está o modo como a ocitocina afeta o senso de altruísmo (generosidade) - em que, quanto mais abraços e atos de gentileza o indivíduo pratica, mais a ocitocina é liberada de forma natural no corpo humano, desencadeando uma via de mão dupla. 

Veja também a matéria com participação de Roberta Bigucci sobre o tema para a TV Record (18/01/2019): https://recordtv.r7.com/jornal-da-record/videos/contato-pele-a-pele-faz-bem-para-a-saude-aponta-pesquisa-18012019 



E você, ansioso(a) para a volta dos abraços?